O ABSOLUTO E O RELATIVO, LIBERDADE E ESCRAVIDÃO
GEORGE OHSAWA
Paz, justiça, verdade ou amor são apenas nomes diferentes para a
liberdade.
Na ignorância de que tal é a realidade, aclama-se a liberdade relativa,
vende-se a verdade à força. Oh que vergonha!
"Liberdade" (relativa) é algo vergonhoso e desprezível!
"Paz" (aparente) é tudo risível!
A liberdade é o próprio absoluto.
O homem só conhece a liberdade do mundo relativo.
Liberdade relativa? Que ridículo!
Essa confusão entre o
absoluto e o relativo constitui o mais lamentável, o mais triste, o mais tolo e
o erro mais comum. O
mesmo tipo de erro ocorre em todos os campos: tentamos salvar a vida por meio
da medicina, estabelecer a liberdade por meio da política, eliminar os
caprichos da vida por meio da ciência econômica, apagar a incerteza por meio da
religião. A ignorância e o lamentável destino do homem podem ser lidos nas
equações que demonstram a sua incapacidade de distinguir o absoluto do
relativo, a liberdade da escravidão.
E = mc2 é um modelo.